MAIS DE 50% DOS CASOS DE ALZHEIMER PODEM SER PREVENIDOS

Mudanças no estilo de vida, combinadas a tratamento e prevenção de doenças crônicas, podem evitar mais da metade dos casos de Alzheimer existentes no mundo. Segundo um estudo publicado no Lancet Neurology, os fatores de risco modificáveis estão relacionados a mais de 51% dos casos da doença.

Após a análise de dados sobre de centenas de milhares de pacientes no mundo, Deborah Barnes, coordenadora da pesquisa, concluiu que os maiores fatores de risco modificáveis para a doença de Alzheimer são, nesta ordem: baixa escolaridade, tabagismo, sedentarismo, depressão, hipertensão na meia-idade, diabetes e obesidade na meia-idade.

Juntos, esses fatores de risco estariam associados a mais de 51% dos casos de Alzheimer no mundo (17,2 milhões) - e a mais de 54% dos casos nos Estados Unidos (2,9 milhões). “Isso sugere que mudanças bastante simples no estilo de vida, como aumentar as atividades físicas e parar de fumar, poderiam ter um impacto importante na prevenção do Alzheimer e de outras demências”, diz Deborah.

Barnes alertou, no entanto, que as conclusões são baseadas no pressuposto de que existe uma associação causal entre os fatores de risco e o Alzheimer. “Estamos assumindo que quando você altera o fator de risco, altera também o risco”, diz. “O que nós precisamos fazer agora é descobrir se esse pressuposto está correto.”

Fonte: Veja on line

DERRAME: COMO AGIR

Fique atento aos sinais que denunciam o problema e veja de que forma proceder diante de um AVC (Acidente Vascular Cerebral):


1. Os sintomas

Um dor de cabeça súbita, que aparece do nada, é um dos possíveis indícios de derrame, não importa se isquêmico, aquele causado pelo entupimento de uma artéria do cérebro, ou hemorrágico, em que há a ruptura de um vaso na massa cinzenta.







2. Outros sinais de alerta



Alterações motoras ou sensoriais em apenas um lado do corpo podem denunciar um derrame. O indivíduo começa a sentir, de uma hora para outra, uma dormência em um dos braços, por exemplo.







3. Por que a boca entorta


Um acidente vascular cerebral pode se manifestar por meio de contrações involuntárias seguidas da paralisia de um músculo da face. É por isso que muitas pessoas ficam com a boca torta.







4. Visão dupla


Um derrame é capaz de causar alterações visuais. O indivíduo passa, por exemplo, a enxergar um objeto duplicado. Sensações de vertigem também avisam que algo está errado no cérebro.








5. Fala prejudicada


Outro sintoma de um derrame é a dificuldade para articular as palavras. Isso acontece porque a lesão cerebral pode afetar a fala e, daí, a pessoa troca as letras e se enrola na hora de montar as frases.







6. Atenção aos desmaios

Seja isquêmico, seja hemorrágico, um acidente vascular cerebral pode ser tão impactante a ponto de a vítima desmaiar. Como qualquer desmaio merece atenção médica, não se deve esperar para procurar um hospital.







7. Corrida contra o tempo

Tempo é tudo para preservar o cérebro do ataque provocado por um derrame. Assim, ganhar reles minutos diminui o risco de graves sequelas. A primeira providência nesse caso é correr e ligar para o número da emergência médica (192).

 
 
 
 
 
 
8. O socorro à vítima

Caso esteja em um local afastado e não der tempo para aguardar uma ambulância, leve no seu carro a vítima de AVC imediatamente a um hospital, de preferência com serviço de assistência neurológica. Procure deixá-la sentada ou deitada no banco de trás, da maneira mais confortável possível.






9. Nunca ofereça remédios à vítima de um AVC


Se há suspeitas de que o indivíduo esteja sofrendo um derrame, jamais ofereça qualquer medicamento a ele. Remédios podem, inclusive, piorar a dimensão do acidente vascular cerebral.







Fonte: Revista Saúde É Vital

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SÍNDROME DE WEST

A Síndrome de West é um tipo raro de epilepsia. As convulsões afetam geralmente crianças com menos de um ano. São como se, de repente, a criança se assustasse e quisesse agarrar uma bola sobre o seu corpo.

Os espasmos são diferentes para cada criança. Podem ser tão leves no início que não são notados ou pode-se pensar que originam-se de cólicas.

No início, a criança pode experimentar somente um ou dois espasmos por vez, mas, no decorrer de um período de dias ou semanas, estes evoluem para dúzias de espasmos que ocorrem em intervalos de poucos segundos. As convulsões são de difícil controle e a criança pode chegar a ter mais de 100 convulsões por dia.

Estes ataques foram descritos pelo Dr. West (1841) em relação a seu próprio filho. Não tem uma causa única, surgem como resultado de muitas e diferentes condições. Já se sabe que são possuidores de condições neurológicas que afetam o desenvolvimento do cérebro.

Em 1841, West em uma carta dramática ao editor do " The Lancet" , apresentou o problema de seu filho com espasmos em flexão que se repetiam diariamente em ataques de 10 a 20 contrações que levaram a criança a um retardo mental, apesar de todos os tratamentos usados e possíveis para aquela época. Esta síndrome neurológica foi descrita pela primeira vez em 1949 por Vasquez y Turner para sociedade Argentina de Pediatria, com dez casos de uma "nova síndrome" que apresentavam crises nos lactantes, com alterações específicas no traçado eletroencefalográfico (EEG), estando associadas à deterioração mental , as quais propuseram chamar Epilepsia em Flexão.
 
Em 1952, os autores Gibbs e Gibbs criaram o termo Hipsarritmia (hypos= altura e rhytmos= ritmo) para o registro EEG destes pacientes, o que passou a caracterizar a maioria das descrições desta síndrome. Portanto, trata-se de uma entidade eletroclínica caracterizada por espasmos quase sempre em flexão e por um traçado EEG típico denominado hipsarritmia ou disritmia maior lenta. As crises clínicas têm recebido outras denominações: espasmos saudatórios , espasmo infantil, massive jerks, Blitz und NichtKrampf, tic de salaam e pequeno mal propulsivo

Etiologia
A Síndrome de West pode ser dividida em dois grupos, com relação à causa: o criptogênio ( quando a causa é desconhecida ), onde o lactente é normal até os inícios dos espasmos, sem qualquer lesão cerebral detectável; e o grupo sintomático ( de causa conhecida) , onde há prévio desenvolvimento neuropsicomotor anormal , alterações ao exame neurológico e/ou lesões cerebrais identificadas por exames de imagem ( tomografia computadorizada, ressonância magnética, etc). Em 1991, foi proposta a hipótese da existência de uma forma idiopática , com evolução benigna no tratamento em curto prazo.
Em aproximadamente 80% dos casos a síndrome de West é secundária, o que vale dizer que depende de uma lesão cerebral orgânica. Em muitos casos é possível determinar a etiologia da síndrome: encefalites a vírus, anoxia neonatal, traumatismo de parto , toxoplasmose, Síndrome de Aicardi, esclerose tuberosea de Bounerville. Na presença da Síndrome de West, uma exaustiva investigação deve ser feita: TC ou RNM, teste de testagem de erros inatos do metabolismo. Outro tipo de crises, além dos espasmos, pode estar também associado.

Incidência
Inicia-se quase sempre no primeiro ano de vida , principalmente entre os 4 e 7 meses de idade. O sexo masculino é o mais afetado , na proporção de 2 para 1.
Aspectos Eletroencefalográficos
As características principais e um registro de EEG com hipsarritmia são:
Desorganização marcante e constante da atividade basal;
Elevada amplitude dos potenciais;
Ondas lentas delta de voltagem muito elevada ( " ondas em montanhas " );
Períodos (salvas), habitualmente breves, de poliondas e polipontas onda;
Período de atenuação da voltagem que, em alguns casos, parece chegar a silêncio elétrico.
O eletroencefalograma, ao lado do quadro clínico, é fundamental para diagnóstico , recebendo traçado anormal o nome hipsarritmia. O EEG se caracteriza pelo seu aspecto anárquico, com ondas de grande amplitude , lentas e pontas-ondas lentas. Não há ritmo de base organizada.

Quadro Clínico
A síndrome de West consiste numa tríade de sinais clínicos e eletroencefalográficos atraso do desenvolvimento , espasmos infantis e traçado eletroencefalográfico com padrão de hipsarritmia. As crises são traduzidas por espasmos ou uma salva de espasmos com seguintes características flexão súbita da cabeça, com abdução dos membros superiores e flexão da pernas ( espasmos mioclônico maciço ) é comum a emissão de um grito por ocasião do espasmo. Cada crise dura em média alguns segundos . As vezes as crises são representadas apenas por flexão da cabeça ( tique de sabam ou "espasmo saudatório" ) . As crises são freqüentes particularmente durante a vigília, podendo chegar até a centena ou mais por dia.
As contrações são breves, maciças , simétricas , levando-se os membros superiores para frente e para fora e flexionando os músculos o abdômen. São crianças hipotônicas. Em princípio, o diagnóstico não é fácil, sendo os espasmos confundidos com cólicas ou com reflexo de Moro. Outra manifestação importante é o retardo mental que, em boa parcela dos casos, pode ser evitado pelo tratamento precoce do quadro. Diz-se que as alterações e características clínicas e evolutivas desta síndrome dependem das condições prévias do SNC do lactante antes dos surgimentos das crises. Com a maturação da criança , em geral as crises diminuem e desaparecem por volta do quarto ou quinto ano de vida.

Evolução , complicação e prognóstico
Quase sempre é uma perda de cunho neuropsíquico para criança afetada, esta perda está na dependência da precocidade de diagnóstico e da intervenção aplicada. A hipsarritmia pode desaparecer ou se transformar no decorrer do tempo. A criança apresenta sérias complicações respiratórias, devido aos freqüentes espasmos, deformidades , principalmente de MMSS e MMII. Pode ocorrer subluxação do quadril.
Há possibilidade de remissão total de espasmos infantis considerados criptogéticos, mas não há confirmação científica de remissão definitiva para os casos mais graves associados a outras condições ou patologias neurológicas.
Crianças apresentam sinais e sintomas de dano cerebral podem vir a apresentar um quadro de déficit intelectual a posterior, elas devem ser precocemente estimuladas para diminuir a seu grau de compartimento intelectual e psíquico.
Têm sido assinalados os casos em que o desenvolvimento é normal. Vários autores têm discutido uma associação entre a hipsarritmia e psicose ou entre hipsarritmia e autismo. A deteriorização do desenvolvimento neuropsicomotor está presente em 95 % dos casos. O melhor prognóstico ocorre nos 5% dos casos que permanecem com desenvolvimento mental.
O prognóstico, mesmo nos casos tratados precocemente, permanece reservado, observando-se em 90% dos casos a presença de deficiência mental. Distúrbios psiquiátricos são freqüentes. Outras síndromes epiléticas podem surgir, sendo que 50-60% dos casos evoluem para síndrome Lennox-Gastaut, epilepsia multifocal ou epilepsia parcial secundariamente generalizada.

Tratamento Clínico
Há uma grande melhora dos espasmos infantis com uso intensivo do ACTH (hormônio adrenocorticotrófico ) em suas apresentações injetáveis como: ACTHAR ( Corticotrophin) da Rhône Poulenc Rorer Pharmaceutical inc ou a sua forma de H.P.ACTHAR Gel (Repository Corticotrophin injection).
Dizemos que este tratamento pode ser heróico e interromper o quadro convulsivo, porém só deve ser utilizado sob rigoroso controle médico e monitoramento cardiopediatrico, já que os corticóides não agem apenas no SNC, mas todo o organismo da criança, inclusive em seu sistema imunológico. Segundo os autores Zajerman e Medina somente se utiliza esta medicação em casos de Síndrome de West considerados criptogênicos, e não em espasmos infantis resultantes de lesões cerebrais, por exemplo. Há casos em que a resposta terapêutica pode aparecer em até 48 ou 72 horas após aplicação de uma primeira dose do ACTH, podendo haver uma possibilidade de recidiva de crises nos casos considerados mais graves na dependência da precocidade do diagnóstico e da extensão e gravidade da lesão cerebral associada.
Outros anticonvulsivantes têm sido utilizados, isoladamente ou em combinação nos casos de espasmo infantis, como o Clonazepam, o Ácido Valpróico, o Fenobarbital e o Vigabatrin.

Tratamento Fisioterápico
Objetivos:
Equilíbrio da cabeça
Equilíbrio do tronco
Seguir as etapas de maturação de acordo com cada criança.
Em todo paciente com Síndrome de West precisa-se trabalhar primeiramente extensão de cabeça e de tronco, para que depois, então a criança seja estimulada a começar a rolar, arrastar, engatinhar, sentar, .. .Não podemos querer que ela engatinhe, sem que ela consiga fazer extensão cervical. O tratamento deve ser feito seguindo as etapas de evolução, de maturação da criança.
Os exercícios fisioterápicos devem obedecer as escalas de maturação. Tendo isso em mente, o fisioterapeuta pode inovar e criar novas maneiras de serem realizados de duas formas:
Utilizando a bola coloca-se a criança em DV apoiado com cotovelo em cima da bola, e chama-se a atenção da mesma com um objeto a sua frente.
Deitado no chão, também com um brinquedo à frente.
É importante saber que o tratamento da síndrome de west é igual ao tratamento proposto a criança portadora de paralisia cerebral. O tratamento fisioterapêutico tem como objetivo principal tratar as seqüelas ou tentar diminuí-las o máximo possível. Como as complicações respiratórias existentes, deve-se fazer fisioterapia respiratória. Outro objetivo é tentar-se evitar as deformidades que surgem ou amenizá-las, fazendo-se mobilização passiva e alongamentos. Devido a hipotonia é preciso que se fortaleça os músculos responsáveis pela respiração.

Hidroterapia
Durante a terapia em piscina, o calor da água ajuda a aliviar a espasticidade, mesmo que o alívio seja temporário. Entretanto, a medida que a espasticidade diminui, movimentos passivos podem ser administrados em maior amplitude com menor desconforto para o paciente. Deste modo a amplitude articular pode ser mantida.
Os movimentos passivos devem ser efetuados lentamente e ritmicamente , começando com o tronco e articulações proximais, gradualmente incluindo as articulações distais. Os movimentos devem a princípio ser de natureza oscilatória e a seguir de natureza rotatória. O tronco e os membros devem ser movidos em padrões de movimento com inibição reflexa. O paciente deve respirar profundamente e calmamente, e o momento do estendimento máximo deve coincidir com a expiração. A principal dificuldade em obter uma fixação estável para ambos os pacientes e o terapeuta. Em alguns casos pode ser necessário um segundo fisioterapeuta para ajudar.

Fonte: www.interfisio.com.br

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A FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA CEREBRAL

Paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.

Acontece durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança.

Mas se a visão ou a audição forem prejudicadas, a pessoa poderá ter dificuldades para entender as informações como são transmitidas; se os músculos da fala forem atingidos, haverá dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos são observados, o portador de paralisia cerebral pode ser erroneamente classificado como deficiente mental ou não-inteligente.

É importante saber que o portador possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).

As causas podem estar relacionadas a várias hipóteses, e como diagnosticada após alguns meses acaba sendo especulativa, mesmo havendo exames como Tomografia Computadorizada e Eletroencefalograma que auxiliam em muito no diagnóstico.

A classificação da "PC" é dada conforme a topografia da lesão e/ou disfunção motora. Podendo apresentar deficiência mental, epilepsia, disturbio visual, comportamento, de linguagem e/ou ortopédicos.

O tratamento consiste no controle das crises convulsivas e da espaticidade, das complicações que possam surgir sejam elas ortopédicas prevenindo contraturas e deformidades. Para que isso possa acontecer é necessário um trabalho médico, psicólogico e fisioterapêutico numa conduta interdisciplinar.

O tratamento da "PC" visa controlar as crises convulsivas, as complicações decorrentes das lesões e a prevenção de outras doenças, contraturas ou problemas.

O tratamento medicamentoso baseia-se no uso de anticonvulsivantes e psiquiátricos, quando necessários para obter controle dos distúrbios afetivos-emocionais e da agitação psicomotora.

O tratamento cirúrgico envolve cirurgias ortopédicas para corrigir deformidades e estabilizar a articulação, além de preservar a função e aliviar a dor.

A fisioterapia tem por objetivo: Inibir a atividade reflexa anormal normalizando o tônus muscular e facilitar o movimento normal, consequentemente melhorando a força, flexibilidade, amplitude de movimento (ADM), e as capacidades motoras básicas para a mobilidade funcional. As metas de um programa de reabilitação são reduzir a incapacidade, prevenir contraturas e deformidades e otimizar a função. Os alongamentos músculo-tendinosos devem ser lentos e realizados diariamente para manter a amplitude de movimento e reduzir o tônus muscular. Exercícios de grande resistência podem auxiliar no fortalecimento muscular, mas com as devidas precauções em pacientes com lesões centrais, pois reforçarão as reações tônicas anormais já existentes aumentando a espasticidade.

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ENXAQUECAS: DÚVIDAS FREQUENTES E ALGUNS MITOS

Por que as mulheres têm mais enxaqueca que os homens?
Por causa das diferenças hormonais. Antes da puberdade, meninos e meninas têm enxaqueca com as mesmas características. Depois da puberdade, as enxaquecas delas são mais intensas e frequentes, muitas vezes no período menstrual, mas podem ocorrer também no meio do ciclo.

Alimentos e bebidas podem desencadear enxaqueca?
Para alguns, o chocolate e o vinho tinto podem desencadear a enxaqueca. Já o jejum prolongado aumenta a possibilidade de desencadear uma crise.

A pressão alta pode causar dor de cabeça?
A associação é uma coincidência. Geralmente, a dor de cabeça dos hipertensos resulta ou do efeito colateral da própria medicação usada para tratar a hipertensão ou quando essa hipertensão é muito severa (emergência hipertensiva). Na maioria das vezes, a pressão alta (hipertensão arterial) não provoca dor de cabeça.

Sinusite provoca dor de cabeça?
Somente nas sinusites agudas. As sinusites crônicas não provocam cefaleia.

Alterações da visão são causas de dor de cabeça?
Os olhos raramente são causas das formas mais comuns de cefaleia. Portanto, a miopia, a hipermetropia, a presbiopia, etc. não são causas de dor de cabeça.

Problemas no fígado causam dor de cabeça?
Não. A dor nas pessoas que sofrem de enxaqueca é desencadeada por produtos da dieta e elas se sentem mal, têm dor de cabeça e vomitam após ingerir certos alimentos.

Batata gelada alivia a dor?
Colocar rodelas de bata na testa pode, de fato, proporcionar alguma melhora da dor, como qualquer material gelado. Não há nenhuma propriedade especial na batata. Colocando-se uma bolsa de gelo, em geral obtém-se resultado melhor.

Na menopausa há melhora das crises?
Não é verdade para a maioria das mulheres. Apenas 30% têm melhora significativa com a menopausa, principalmente quando apresentam enxaqueca com predomínio no período menstrual.

Distúrbios da articulação temporomandibular podem causar enxaqueca?
Não. Distúrbios da ATM (articulação temporomandibular) podem causar dores na região da própria articulação. No entanto, não é causa de enxaqueca.

Enxaqueca melhora na gravidez?
A maioria das mulheres apresenta melhora da enxaqueca no período da gravidez, em especial a partir do segundo trimestre.

A enxaqueca tem cura?

Não, mas pode ser controlada e desaparecer um dia. Tratamentos corretos e eficientes podem reduzir a incidência, intensidade e duração das crises em mais de 90%. Com o passar do tempo e por mecanismos ainda controversos, as crises de dor podem desaparecer sozinhas.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cefaléia - http://www.sbce.med.br/

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TIPOS DE DOR DE CABEÇA

Existem mais de 150 tipos diferentes de cefaléia (nome científico para dor de cabeça), os quais são divididos em dois grupos:
Cefaleias primárias: são as mais comuns, como a famosa enxaqueca. Têm como causa distúrbios bioquímicos do cérebro, que prejudicam o funcionamento de neurotransmissores e/ou de seus receptores, desencadeando a dor. Elas não são sintoma de outra doença, são a própria doença e também o sintoma.
Cefaleias secundárias: são causadas por outros problemas ou doenças, que vão de um simples resfriado até tumores cerebrais e aneurismas.

I - CEFALÉIAS PRIMÁRIAS:
Entre as principais cefaleias primárias, destacam-se:

Enxaqueca:
Chega a afetar cerca de 20% das mulheres e de 5 a 10% da população masculina e é uma doença crônica frequentemente tratada como uma simples dor de cabeça, não chegando a receber os medicamentos específicos, mais eficazes. É uma doença neurovascular caracterizada por crises repetidas de dor de cabeça que podem ocorrer com uma frequência bastante variável: enquanto alguns pacientes apresentam poucas crises durante toda a vida, outros podem apresentar várias crises em um mês.Uma crise típica de enxaqueca caracteriza-se por dor que envolve metade da cabeça, piora com atividade física e, frequentemente, é acompanhada por náuseas, vômitos e desconforto com a exposição à luz e sons altos, podendo durar até dois dias. Pode ser acompanhada pela "aura", nome dado a um conjunto de sintomas neurológicos que chegam com o quadro de dor. Em geral, a aura se apresenta pouco antes da dor de cabeça e as alterações visuais mais comuns são falhas no campo visual, imagens brilhantes ou flashes de luz.Nem sempre o paciente apresenta todos os sintomas típicos de enxaqueca. Por isso, a avaliação médica é fundamental para excluir outras causas de dor de cabeça antes de dar início ao tratamento.Alguns fatores podem desencadear a crise de enxaqueca e variam para cada paciente. Entre eles, os mais comuns são estresse; sono prolongado; jejum; traumas cranianos; ingestão de certos alimentos como chocolate, laranja, comidas gordurosas e lácteas; privação da cafeína, nos indivíduos que consomem grandes quantidades de café durante a semana e não repetem a ingestão durante o fim de semana; uso de medicamentos vasodilatadores; exposição a ruídos altos, odores fortes ou temperaturas elevadas; mudanças súbitas da pressão atmosférica (voos em grandes altitudes); alterações climáticas; exercícios intensos; queda dos níveis hormonais que ocorre antes da menstruação.

Cefaleia tensional:
Entre as cefaleias primárias, a cefaleia do tipo tensional, em sua forma episódica, é a mais frequente. O diagnóstico é feito pelo exame clínico e geralmente não requer exames complementares. Em geral, a dor se caracteriza como uma sensação de aperto (não pulsátil), pressão ou peso envolvendo a cabeça como uma faixa ou capacete. Na maioria das vezes, a localização é bilateral, sendo a região occipital predominante. A intensidade pode ser leve ou moderada e, em geral, não impede as atividades rotineiras diárias. Não raro essa dor pode melhorar com atividade física ou relaxamento. Normalmente, não há sintomas associados como náuseas e vômitos. Atualmente, acredita-se que a cefaleia seja causada por alterações da bioquímica cerebral e não, como se pensava anteriormente, pela presença de contração de músculos pericranianos ou mesmo pela coexistência de ambos. Vários estudos sugerem a associação entre a cefaleia do tipo tensional e quadros de ansiedade e/ou depressão. Assim, as alterações emocionais, estresse psicossocial, tensão, ansiedade e depressão são encontrados com frequência nos pacientes que procuram atendimento médico devido ao agravamento da cefaleia.

Cefaleia em salvas:
Essa forma clínica de dor de cabeça foi conhecida como “cefaleia histamínica” ou “cefaleia de Horton”. O termo cefaleia “em salvas” foi estabelecido em 1979 no Brasil e se tornou a designação oficialmente aceita e recomendada pela Sociedade Brasileira de Cefaleia. É considerada rara se comparada aos outros tipos de dor primária, porém pode ser responsável por 6% do total de casos de dor de cabeça. É mais comum em homens, numa razão em torno de 3:1 e pode iniciar-se em qualquer idade, sendo mais comum o início na segunda ou terceira década de vida.É caracterizada por dor intensa, unilateral, geralmente em torno da órbita, durando de 15 minutos a três horas, se não tratada. Muitas vezes, é acompanhada por lacrimejamento, vermelhidão no olho, congestão nasal e queda da pálpebra do mesmo lado da dor. É caracterizada pela ritmicidade e por ser frequentemente noturna, acordando o paciente no meio da noite. O tratamento é feito durante a crise, ou seja, o período em que o indivíduo fica suscetível à dor, devendo ser suspenso no período livre de dor. O tratamento preventivo consiste em uma medicação que irá evitar o aparecimento da dor e deverá ser tomada regularmente. O importante é que o diagnóstico seja feito corretamente e as medidas terapêuticas sejam tomadas precocemente, evitando maior tempo de sofrimento para o paciente.

II - CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS:
Os pacientes frequentemente associam sua dor à possibilidade da existência de uma doença potencialmente grave, como tumor ou aneurisma intracraniano. As cefaleias secundárias fazem parte do conjunto de sintomas de uma doença qualquer, seja esta do sistema nervoso central ou sistêmica. As cefaleias secundárias mais frequentes são as associadas à ressaca alcoólica e a processos febris comuns como as infecções das vias aéreas superiores (rinossinusites, faringites, amigdalites, etc.). Entre as patologias graves que determinam cefaleia secundária, incluem-se as hemorragias cerebromeníngeas, as meningites, os tumores cerebrais e os hematomas intracranianos. Embora as dores de cabeça na sua grande maioria sejam primárias, o risco representado por algumas cefaleias secundárias justifica a preocupação de pacientes e médicos. Lembrando que apenas o profissional de saúde especificamente treinado poderá oferecer tratamento adequado à sua dor de cabeça, algumas orientações podem ser úteis. Você deve ficar atento e consultar um neurologista quando:
1. Apresenta dor forte de início súbito, principalmente se acompanhada de vômitos, tonturas, alterações da consciência, convulsão;
2. A dor se associa a transtornos neurológicos, como rigidez de nuca, dificuldades para falar, fraqueza ou alterações de sensibilidade em braço, perna ou face; a dor se associa à febre; trata-se da “pior dor já experimentada pelo paciente”;
3. A dor se iniciou após os 50 anos;
4. A dor tem caráter progressivo, não respondendo mais a analgésicos; houver aparecimento de uma dor de cabeça nova e diferente daquela já experimentada pelo paciente;
5. O paciente encontra-se em tratamento de algum tipo de câncer ou de síndrome de imunodeficiência adquirida;
6. Há história de queda ou trauma de crânio recente.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cefaleia –
http://www.sbce.med.br/

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SOBRE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)


O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, pode ser de dois tipos:
a) acidente vascular isquêmico – falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes.
b) acidente vascular hemorrágico – sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sangüíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave.

Sintomas
a)acidente vascular isquêmico: perda repentina da força muscular e/ou da visão, dificuldade de comunicação oral, tonturas, formigamento num dos lados do corpo, alterações da memória. Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos.
b)acidente vascular hemorrágico: dor de cabeça, edema cerebral, aumento da pressão intracraniana, náuseas e vômitos, déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico.

Recomendações
Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente. Pessoas com pressão e glicemia normais raramente têm derrames. Procure manter abaixo de 200 o índice do colesterol total. Às vezes, só se consegue esse equilíbrio com medicamentos. Não os tome nem deixe de tomá-los por conta própria. Ouça sempre a orientação de um médico. Adote uma dieta equilibrada, reduzindo a quantidade de açúcar, gordura, sal e bebidas alcoólicas. Não fume. Está provado que o cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares. Estabeleça um programa regular de exercícios físicos. Faça caminhadas de 30 minutos diariamente. Informe seu médico se em sua família houver casos doenças cardíacas e neurológicas como o AVC. Procure distrair-se para reduzir o nível de estresse, encontre os amigos, participe de atividades culturais, comunitárias, etc.

Fatores de risco
Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos: hipertensão arterial, colesterol elevado, fumo, diabetes, histórico familiar, ingestão de álcool, vida sedentária, excesso de peso, estresse.

Tratamento
Acidente vascular cerebral é uma emergência médica. O paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Trombolíticos e anticoagulantes podem diminuir a extensão dos danos. A cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo ou êmbolo (endarterectomia), aliviar a pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas. Infelizmente, células cerebrais não se regeneram nem há tratamento que possa recuperá-las. No entanto, existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar funções, movimentos e fala e, quanto antes começarem a ser aplicados, melhores serão os resultados.


Fonte:
http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/304/acidente-vascular-cerebral
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O PAPEL DA FISIOTERAPIA NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL


Quem não conhece uma pessoa que já tenho tido um acidente vascular cerebral (AVC) ou um derrame? Infelizmente, cada dia mais e mais, essas três letras estão presentes na vida das pessoas. Para quem não sabe, o início do AVC, na maioria das vezes, é provocado de forma abrupta ou em forma de crise de sintomas neurológicos causados por isquemia (ausência de fluxo sanguíneo) ou hemorragia (extravasamento de sangue) no cérebro. Entre as causas dessa catástrofe, estão: as doenças dos vasos sanguíneos, a pressão alta, o diabetes, o rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro, a trombose aguda, os tumores e a embolia. Porém, s eja qual for a causa, as consequências ou sequelas se instalam sempre com muita rapidez, provocando problemas à capacidade física e ao estado emocional do paciente.


Quando acontece o AVC, o corpo do paciente sofre alterações importantes, tais como: dificuldade na movimentação normal, diminuição da força muscular e da coordenação motora, perda do equilíbrio, dificuldade para andar, dificuldade na fala e na deglutição e falta de sensibilidade, entre outras. Diante dessa nova situação, muitos pacientes que apresentam sequelas isolam-se em suas casas, pois estão preocupados com a reação que outras pessoas podem ter por causa da sua nova estética corporal.


Como primeira causa de mortalidade e incapacitação no mundo, o AVC merece grandes esforços de prevenção e tratamento rápido. Mas como enfrentar esse desafio? As primeiras medidas de tratamento do paciente com AVC estão a cargo do médico, que precisa intervir imediatamente, e em caráter de urgência, logo após o AVC.


Porém, há muito mais para se fazer depois dessa primeira intervenção médica. O tratamento do AVC em seus estágios iniciais evoluiu de maneira extraordinária na última década, mostrando que as lesões cerebrais secundárias a esse evento podem não ser tão permanentes como se acreditava anteriormente. Um curto período inicial de internação se faz necessário em muitos dos casos, mas o paciente deve retornar ao lar o mais rapidamente possível. Quase sempre, a essa altura, ele terá necessidade de reabilitação bem conduzida, para evitar a instalação de graves sequelas.


A fisioterapia pode contribuir, e muito, para minimizar ou até mesmo eliminar por completo a maioria dessas sequelas. Antes de qualquer coisa, deve-se detectar a causa do AVC e, em seguida, começar a trabalhar na resolução desse novo desafio. Tão logo o paciente esteja estável e ciente de sua situação e da extensão de suas sequelas, deve-se iniciar o atendimento de fisioterapia. O programa fisioterápico precoce, intensivo, eficaz, é sempre necessário, importante e, principalmente, capaz de prevenir as possíveis complicações, aumentando assim, a expectativa e a qualidade de vida do paciente.


A reabilitação após o AVC significa ajudar o paciente a usar plenamente toda sua capacidade, a reassumir sua vida anterior, adaptando-se à sua atual situação. Essa reabilitação consiste na aplicação de um programa planejado, através do qual a pessoa, no pós-AVC, ainda convalescente, mantém ou progride para o maior grau de independência.


O fisioterapeuta começará por atividades simples de movimentação de ambos os lados do corpo. Essa atividade inicial é muito importante, pois só assim o paciente terá maior segurança ao tentar movimentar-se. Serão realizados exercícios para fortalecer os músculos e também para alongá-los, treino de equilíbrio e vários estímulos para recuperar a sensibilidade.


Muitas das atividades iniciais, com o passar dos dias e com a melhora do paciente, serão modificadas para um novo desafio, fazendo com que o paciente possa progredir até sua recuperação. Um aspecto extremamente importante é estimular o paciente a ter o máximo de independência para realizar as suas atividades diárias, das mais simples às mais difíceis.


Outro aspecto importante a ser enfatizado é a dificuldade de aceitação, pelo paciente e também pela família, de que o tratamento é um processo lento e gradual de aprendizagem. Observamos também que o tempo para a reabilitação, parcial ou total, está relacionado com a lesão, o grau das sequelas do AVC e outros agravantes, como, por exemplo, a presença de quadro depressivo.


Estratégias e orientações ao paciente pós-AVC:
Promover a movimentação e a reabilitação do paciente o mais precocemente possível, logo que a situação clínica o permita.
Envolver o pacientes e a família no processo de reabilitação.
Os programas de informação estruturados são, sem dúvida, uma necessidade para os pacientes com AVC e para os seus familiares, ou seja, quanto mais esclarecidos estiverem, melhor será a sua participação e, consequentemente, melhor sua adesão ao tratamento e seu prognóstico. Para finalizar, é importante lembrar que a equipe de assistência ao paciente com AVC deve contar com médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Só desta maneira, teremos melhor efetividade e eficácia no tratamento pós-AVC.

Fonte:
http://www.comciencia.br/comciencia Por Luiz Carlos Boaventura

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O QUE É FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA?

A Fisioterapia Neurológica ou também Neurofuncional, atua na reabilitação de pacientes acometidos por doenças do sistema nervoso com objetivos de manter ou aumentar a amplitude de movimento, reduzir a espasticidade, prevenir deformidades, reintegrar o paciente a sociedade e otimizar a qualidade de vida do paciente. Através de eletroestimulação e exercícios de mobilidade, força e equilíbrio, pode-se tornar mais ativa a vida de um paciente em busca de autonomia nas atividades da vida diária.


Diversas são as patologias neurológicas que podem ser tratadas pela fisioterapia. Dentre elas, as mais comuns:

Hemiplegia: Ocorre geralmente após um acidente vascular encefálico (Derrame Cerebral) onde o individuo geralmente fica com um lado do corpo paralisado.
Tratamento Fisioterápico: A reabilitação na hemiplegia é iniciada logo após o acidente vascular para fazer com que o paciente saia da cama e consiga realizar suas atividades mais independentemente possível.
A participação ativa do paciente é fundamental com o fisioterapeuta, para que ele possa aprender a controlar sua musculatura e movimentos anormais.

Doença de Parkinson: O paciente apresenta: tremor, bradicinesia (lentidão dos movimentos), rigidez muscular, alterações posturais e quedas freqüentes.
Tratamento Fisioterápico: O principal objetivo nesta patologia é trabalhar alongamento para melhorar amplitude do movimento, alinhar e melhorar a postura, treinar a marcha (com oscilação dos membros superiores), estimular reações de equilíbrio, treinar sentar e levantar de cadeiras, extensão e rotação do tronco. Os exercícios específicos e regulares são de fundamental importância para manter o paciente forte, flexível e funcional.

Polineuropatia: Refere-se aos obstáculos em que os nervos periféricos são afetados por um ou mais processos patológicos, levando-os á incapacidade motora.
Tratamento Fisioterápico: Na polineuropatia iniciaremos com cuidados respiratórios, controle de dor, fortalecimento muscular, treino de equilíbrio e adaptações às possíveis incapacidades do paciente.

Traumatismo Craniano: Depois de algum trauma, o cérebro quando lesado pode levar o paciente ao coma, déficits físicos e incapacidade.
Tratamento Fisioterápico: A prevenção de contraturas, a manutenção da função respiratória, a diminuição da elasticidade, a melhora da amplitude de movimento, a normalização de movimento e do tônus postural e o reforço das habilidades remanescentes serão as prioridades neste caso.

Paralisia cerebral: O paciente, em geral pediátrico, apresenta variações no tônus, problemas na coordenação da postura e nos movimentos. Suas atividades são baseadas no uso da mobilidade anormal, tornando-se cada vez mais limitadas.
Tratamento Fisioterápico: Usaremos aqui o desenvolvimento dos padrões de coordenação de movimento da criança normal. Facilitaremos o movimento combinado com inibição em situações funcionais em sua vida diária. Através dessas atividades, a criança tem a experiência de sensação de um movimento.





Vale acrescentar que os métodos de fisioterapia são cada vez mais valorizados pelos pacientes e por profissionais de saúde em geral. Na prática, a Fisioterapia Neurofuncional é aplicada com base em vários dos métodos de tratamento. É comum que o fisioterapeuta selecione técnicas específicas de diversos métodos de tratamento aplicando-as de acordo com as necessidades de seus pacientes.

Também se observa um enorme grau de liberdade criativa baseado nos conceitos gerais de cada método e na competência e profissionalismo de cada fisioterapeuta. Considerando-se que, seja qual for o método, o objetivo geral é promover o aprendizado ou reaprendizado motor desenvolvendo nos pacientes a capacidade de executar atividades motoras o mais próximo possível do normal.

De qualquer forma, não se pode esquecer que um fisioterapeuta capaz de estabelecer uma boa relação terapeuta X paciente, pode operar milagres no processo de recuperação de seu paciente neurológico.



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